quinta-feira, 29 de maio de 2014

Ana e Samuel para colorir


Ana e Samuel

Ana e Samuel



Você sabe a história de Ana? Já ouviu dizer? É uma história muito linda que está na Bíblia. Ana era casada com um homem chamado Elcana, que a amava muito. Isso é muito lindo, não é? Você deve estar achando que ela era bem feliz. Só que não é bem assim. Havia um grande problema. O marido de Ana tinha duas mulheres: uma era a Ana, e a outra era a Penina.  E Penina tinha filhos, mas Ana não tinha.

Todo ano o marido de Ana subia da sua cidade para adorar e sacrificar ao Senhor dos exércitos em Siló. No dia em que Elcana sacrificava, costumava dar porções de comida para a Penina e a todos os seus filhos e filhas. Mas para a Ana, ele dava uma porção melhor, porque a amava. Mas de que adiantava se Ana não podia ter filhos?

E para piorar, Penina ficava provocando Ana para irritá-la, porque o Senhor lhe dava filhos. De modo que Ana chorava e não comia.
Muitas pessoas são como Penina. Gostam de irritar os outros. Sentem prazer em menosprezar o outro por alguma coisa. Deus não se agrada disso. É comparado ao pecado da homicídio.
A Bíblia nos afirma em I João 3.15 que: “Todo aquele que aborrece o seu irmão é homicida, ora, vós sabeis que todo homicida não tem a vida eterna permanente em si”.
O procedimento de Penina era muito ruim. Não se deve fazer isso com os outros.

Então Elcana, seu marido, lhe perguntou:
_ Ana, por que você está chorando? E por que não come? E por que está triste o teu coração? Eu não sou melhor pra você do que dez filhos?

Então Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló. Eli, o sacerdote, estava sentado, numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor.

Ana esta muito triste. Ela orou ao Senhor, e chorou muito,e fez um voto, dizendo:
_ Ó Senhor dos exércitos! Se o Senhor realmente olhar para a aflição da tua serva, e de mim se lembrar, e me der um filho homem. Ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha.

Continuando ela a orar perante o Senhor, Eli observou a sua boca. Porque Ana falava no seu coração; só se moviam os seus lábios, e não se ouvia a sua voz; pelo que Eli achou que ela estava embriagada. E lhe disse:
_ Até quando você vai ficar embriagada? Pare de tomar vinho.
Pobre Ana! Estava chorando porque queria ter um bebê e o sacerdote achou que ela estava bêbada.

       Mas Ana respondeu:
_ Não, meu Senhor! Eu sou uma mulher atribulada de espírito. Não bebi vinho nem outra bebida alcoólica, porém derramei a minha alma perante o Senhor.

Não pense que sou filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.
Belial é a personificação do inimigo de nossas almas. Ana estava achando que Eli pensava  que ela era uma mulher má e que só fazia coisas feias.

Então lhe respondeu Eli:
_ Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.

Ela agradeceu pelo que ele lhe falou e se foi. Então comeu, e já não era triste o seu rosto. Depois, levantando-se de madrugada, adoraram perante o Senhor e, voltando, foram à sua casa em Ramá. Então o Senhor se lembrou dela. E Ana finalmente ficou grávida.
Que alegria! Ana finalmente teria um filho. Isto não é maravilhoso? E, no tempo devido, teve um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela:
_ Ao Senhor o tenho pedido.
Quando Elcana, com toda a sua família, foi oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir o seu voto, Ana, não foi. Ela disse a seu marido:
_ Quando o menino for desmamado, então o levarei, para que apareça perante o Senhor, e lá fique para sempre.
Elcana lhe disse:
_ Faz o que você achar melhor. Fica até que o desmames; tão somente confirme o Senhor a sua palavra.
Assim ela ficou, e amamentou seu filho, até que o desmamou. Depois de o ter desmamado, ela pegou Samuel, com um touro de três anos, uma boa quantidade de farinha de farinha e vinho, e o levou à casa do Senhor, em Siló. Samuel ainda muito pequeno.
Eles fizeram ofertas ao Senhor e levaram Samuel para Eli. E disse Ana:
_Ah, meu senhor! Tão certamente como vive a tua alma, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao Senhor. Por este menino eu orava e o Senhor atendeu o meu pedido. Por isso eu também o entreguei ao Senhor; por todos os dias que viver, ao Senhor está entregue. E adoraram ali ao Senhor.
          Então você deve estar pensando: “O que ela fez? Como teve coragem de dar um filho por quem tanto ansiava?”
É bem difícil de entender mesmo. Eu não sei se teria esta mesma coragem. É muito difícil para uma mãe ter que se separar de seu filho. Imagine um filho tão esperado?
Mas acontece que Ana vez um voto ao Senhor e os votos tem que ser levados a sério.
Ana entregou a Deus o seu bem mais precioso. Não foram joias, nem ouro, muito menos dinheiro. Ela entregou o seu próprio filho por quem tanto esperou.
Ana não entregou o seu filho porque não o amava, ou porque não tinha condições financeiras de criá-lo. Ela o entregou porque estava muito agradecida pelo que Deus lhe tinha feito. Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. O que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não pagares.” (Eclesiastes 5.4-5)
Ana honrou o voto que fez ao Senhor. Devemos honrar o nosso comprometimento com Deus. Devemos ser realmente agradecidos pelo que o Senhor faz por nós.
Quantas pessoas não sabem ser agradecidas a Deus. Elas só querem pedir e pedir. E quando recebem, não são capazes de dizer nem mesmo um: “Obrigado, Deus, porque me destes esta bênção.” Muitas pessoas até falam: “Eu fiz!”. “Eu consegui!”. O EU é colocado sempre em primeiro lugar.Que você e eu sejamos um crente igual a Ana, agradecido. Isso faz bem ao coração de Deus.
Sabe o que aconteceu com Ana? Ela teve mais cinco filhos. Uma mulher estéril mãe de seis filhos?! Isso só pode ser coisa d Deus. Os milagres de Deus são inexplicáveis. Por causa disso, Ana orou, dizendo o quanto estava exultante com o Senhor e que não Havaí outro Deus além dele.
Que o Senhor levantava do pó o pobre, para o colocar entre os príncipes, para herdar um trono de glória. Ele guardará os pés dos seus santos, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas, porque o homem não prevalecerá pela força.
Que oração bonita a de Ana, não é? Ela soube ser agradecida ao Senhor. Então ela voltou pra casa com seu marido, mas Samuel ficou servindo ao Senhor, junto com o sacerdote Eli.



Rose Amaral

Daniel na cova dos leões

Daniel na cova dos leões

Quando Deus não te livra da cova dos leões, ele está nela com você
                Ele fez tudo certo em toda sua vida. Onde está o erro? Ele nasceu em uma boa família, tendo tudo do bom e do melhor. Cresceu cercado de pessoas que cuidaram diligentemente de sua educação. Ele cresceu bonito, inteligente, educado. Tudo corria muito bem em sua vida. Mas na flor de sua juventude, um grande mal se abateu sobre ele e os seus. O que fazer?
                Estava sendo levado cativo. Não importava mais todos os seus dons, nem tampouco sua boa ventura. Ele foi levado como prisioneiro.  Não tinha mais sua casa, seu conforto, sua vida abastarda. Era um prisioneiro e nada mais. E ele não havia feito nada para receber isto.
Dentre os prisioneiros, o rei mandou escolher pessoas que fossem jovens, bonitas, inteligentes, educadas, capazes de pegar fácil qualquer coisa que lhe fosse proposta, como uma nova língua, um jeito educado de tratar com as pessoas. Ainda hoje o mundo pensa assim. São as pessoas jovens, bonitas e bem nascidas que são escolhidas para os postos de trabalhos. Daniel era uma delas. De nobre a servo, num pequeno espaço de tempo.
Servir mesas de pessoas estranhas como um simples criado? Seria fácil de aceitar? E ele fora escolhido justamente por causa de tudo que sempre tivera a seu favor: beleza, família nobre, educação. Daniel teve que aceitar esta nova condição.
Mas chegando numa terra estranha, Daniel viu muitas coisas que poderiam atrapalhar o seu relacionamento com Deus. Muitas coisas no mundo de hoje podem parecer até naturais para a maioria das pessoas , mas não para aquele que tem um firme propósito com Deus.
Daniel pôs em seu coração não se contaminar com o manjar do rei. Quantas coisas nos são oferecidas hoje em dia com “capa” de coisas boas, mas que na verdade nada mais são do que um engodo para afastar o homem de Deus?
Daniel tinha olhos abertos, ele conseguia ver além. É preciso ter olhos que vêem além para escapar das ciladas que querem afastar as pessoas de Deus. Mas não bastou a Daniel afastar-se sozinho, ele também queria afastar os seus amigos da perdição. Em terras estranhas, Daniel, tão jovem, se portou como um conselheiro. Não basta se desviar do mal, é necessário também mostrar aos outros o caminho.
Bonito, inteligente, educado e também um homem de Deus, Daniel prosperou e foi colocado como um dos três ministros que governavam sobre cento e vinte governantes. E seu comportamento agradava ao rei. O que se espera de um servo de Deus é que ele seja irrepreensível em sua conduta moral e profissional e Daniel era.
Mas a árvore que dá bons frutos, costuma receber pedradas. Quantas pessoas não deviam ter inveja de Daniel? Mas como derrubar alguém de conduta tão correta? Homens invejosos conseguiram colocar Daniel na cova dos leões exatamente por uma das armas de Daniel contra o mal: a oração. Os homens queriam a queda de Daniel por causa de sua alta posição. Satanás queria a queda de Daniel por causa do relacionamento que ele tinha com Deus.
Estando numa situação em que tinha que escolher entre Deus e o mundo, Daniel mais uma vez escolheu estar com Deus e assim foi jogado na cova dos leões. E ele não tinha feito nada para ter um castigo daqueles. 
Muitas pessoas atribuem que os servos de Deus passam por tribulações porque estão em pecado e que isso é um castigo de Deus. O que José fez para ser vendido como escravo por seus irmãos? O que os amigos de Daniel fizeram para serem jogados em uma fornalha ardente? O que Daniel fez de errado para ser jogado na cova dos leões? O que Jesus fez de errado para morrer em uma cruz? Era tudo plano de Deus para que algo maravilhoso acontecesse.
José salvou muitas pessoas de morreram de fome, o nome de Deus foi glorificado na fornalha e na cova e pessoas que não seguiam a Deus reconheceram o Seu poder. Jesus morreu para que nem eu, nem você tivéssemos uma morte eterna.

Vamos aprender com o exemplo de Daniel, aptos para o trabalho e estudo, sendo pessoas agradáveis para com os outros. Rejeitando o que de mal oferece o mundo e buscando uma vida de oração. Ela foi a chave da vitória de Daniel. E se você está passando por um problema de difícil solução, lembre-se: Quando Deus não te livra da cova dos leões, ele está nela com você.

Rose Amaral

terça-feira, 13 de maio de 2014

Os estágios de desenvolvimento gráfico infantil e o próprio desenvolvimento humano


Objetivo:Relacionar os estágios de desenvolvimento gráfico infantil: rabiscação, garatuja, fase pré-esquemática e fase esquemática com o próprio desenvolvimento humano.


Os estágios de desenvolvimento gráfico infantil
e o próprio desenvolvimento humano

0 a 2 anos:
Estágio do desenvolvimento gráfico infantil: 
Rabiscação: Os movimentos são desordenados e incontrolados, mas proporcionam prazer à criança. Pesquisa de movimentos, curiosidade e exploração de materiais diversos.
 
Estágio do desenvolvimento humano:
Sensório-motor: Nessa fase a inteligência trabalha por meio das percepções (simbólico) e das ações (motor)através do deslocamento do próprio corpo.   A linguagem está sendo formada e vai da repetição de sílabas à formação de palavras frase, já que a criança não representa mentalmente o objeto e as ações.
2 a 4 anos:
Estágio do desenvolvimento gráfico infantil: 
Garatuja: simples riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexe o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão. As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes, que ficam soltas na página. No final dessa fase, é possível que surjam os primeiros indícios de figuras humanas, como cabeças com olhos.
Pode ser dividida em:  Desordenada (movimentos amplos e desordenados) e Ordenada (movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, pois aqui existe a exploração do traçado).


Estágio do desenvolvimento humano:
Simbólico:  Surge a função semiótica, fase em que a criança pode criar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação; é o período da fantasia, do faz de conta e do jogo de símbolos.

4 a 6 anos:
Estágio do desenvolvimento gráfico infantil: 
Pré-esquemático: Dentro da fase pré-operatória, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos inicialmente. Então aparecem as primeiras relações espaciais, surgindo devido a vínculos emocionais. A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do seu conhecimento ativo, inicia a mudança de símbolos. Quanto a utilização das cores, pode usar, mas não há relação ainda com a realidade, dependerá do interesse emocional.


Estágio do desenvolvimento humano:
Intuitivo: Instala-se o desejo de explicação dos fenômenos, a fase dos porquês.   A criança começa a distinguir a fantasia do real, e o pensamento continua centrado no próprio ponto de vista.


7 a 10 anos:
Estágio do desenvolvimento gráfico infantil: 
Esquemático: Esquemas representativos, afirmação de si mediante repetição flexível do esquema. Quanto ao espaço, é o primeiro conceito definido de espaço: linha de base. Já tem um conceito definido quanto à figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aqui existe a descoberta das relações quanto à cor; podendo haver um desvio do esquema de cor expressa por experiência emocional.

Estágio do desenvolvimento humano:
Operatório concreto: O indivíduo já é capaz de ordenar o mundo de forma lógica ou operatória.  Sua organização social é feita em grupos, e ele já pode compreender regras.

Atividades
.
 
1)    O que é rabiscação?

2)    Em que fase do desenvolvimento humano a linguagem está sendo formada?


3)    A garatuja ocorre em qual estágio do desenvolvimento humano?

4)    Que relações são descobertas dentro da fase pré-operatória?


5)    Em que fase do desenvolvimento humano ocorre a fase dos porquês?

6)    Que tipo de desvios ocorrem no período esquemático?




domingo, 11 de maio de 2014

ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO


ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Para Piaget,  a construção da inteligência acontece em etapas sucessivas com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras chamadas por ele de construtivismo sequencial.

SENSÓRIO-MOTOR (do nascimento aos 2 anos) - Nessa fase a inteligência trabalha por meio das percepções (simbólico) e das ações (motor)através do deslocamento do próprio corpo.   A linguagem está sendo formada e vai da repetição de sílabas à formação de palavras frase, já que a criança não representa mentalmente o objeto e as ações.

SIMBÓLICO (dos 2 aos 4 anos) - Surge a função semiótica, fase em que a criança pode criar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação; é o período da fantasia, do faz de conta e do jogo de símbolos.

INTUITIVO (dos 4 aos 7 anos) - Instala-se o desejo de explicação dos fenômenos, a fase dos porquês.   A criança começa a distinguir a fantasia do real, e o pensamento continua centrado no próprio ponto de vista.

OPERATÓRIO CONCRETO (dos 7 aos 11 anos) - O indivíduo já é capaz de ordenar o mundo de forma lógica ou operatória.  Sua organização social é feita em grupos, e ele já pode compreender regras.

OPERATÓRIO ABSTRATO (após os 11 anos) - Corresponde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático.  Nessa fase o indivíduo está se liberando do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro.

Fonte: http://psicologiaacademica.blogspot.com/

A cultura popular: contos, lendas, cordéis e “causos”, 2014




Objetivo: Ilustrar histórias da cultura popular (contos, lendas, cordéis, “causos” etc), a partir de pesquisa sobre a memória visual referente a cada história.


A cultura popular: contos, lendas, cordéis e “causos”

A cultura popular brasileira está recheada de contos, lendas, cordéis, “causos” etc), e você certamente já entrou em contato com vários deles, basta buscar em sua memória coisas referentes a cada história. Primeiro é preciso que você entenda o que são algumas dessas coisas que fazem parte de nossa cultura.
O conto é uma obra de ficção que cria um universo de seres e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo. O conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax.
Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventureira humana. Uma lenda pode ser também verdadeira, o que é muito importante.
Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. As lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida que vão sendo recontadas.
Literatura de cordel: Também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.
No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
“Causo”  é uma história (representando fatos verídicos ou não), contada de forma engraçada, com objetivo lúdico.Muitas vezes apresentam-se com rimas,trabalhando assim a sonoridade das palavras.São conhecidos também como causos populares e já fazem parte do folclore brasileiro. Exemplos de causos populares: o causo do burro, a história de Zebedeu.

Atividades

1)    O que é conto?


2)     O conto é uma obra de grande extensão.
(   ) Falso.  (  ) Verdadeiro.



3) O que é lenda?




4) Por que as lendas sofrem alterações?




5)O que é literatura de cordel?





6)Por que a literatura de cordel ganhou este nome?




      7)      Processo mais usado para ilustração dos cordéis brasileiros:

         (   ) xilogravura.       (   ) tipografia.   (   ) pintura.


8)O que é “causo”?


terça-feira, 6 de maio de 2014

Atividades culturais conhecidas e realizadas em educação infantil



Objetivo:Relacionar e registrar atividades culturais conhecidas e realizadas em educação infantil, tais como: contação de histórias, cantigas de roda e expressão visual.


Atividades culturais conhecidas e realizadas em educação infantil

Contação de histórias: A contação de histórias provoca na criança prazer, imaginação, poder de observação, amplia as experiências, gosto pelo artístico, a estabelecer ligação entre fantasia e realidade.
                   As histórias enriquecem a experiência, a capacidade de dar sequencia lógica aos fatos, sentido da ordem, esclarecimento do pensamento, a atenção, gosto literário, ampliação do vocabulário, o estimulo e interesse pela leitura, a linguagem oral e escrita. Por este contexto, é que cada vez mais as escolas e os pais devem adotar a literatura infantil para a educação das crianças, pois somente assim formarão adultos competentes e responsáveis na formação de um mundo melhor.
Cantigas de roda: As cantigas de roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. são muito executadas em escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. as músicas e coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. as letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil. Além de cantar com os alunos, o educador pode imprimir as letras para trabalhar letras ou palavras, ilustrações feitas pelas próprias crianças.
Expressão Visual: A criança, através da arte, registra seu mundo, transmitindo sua ânsia de viver, crescer e integrar- se. Com a expressão artística a criança estará afirmando sua capacidade de designar, de se orientar. Para expressar- se precisa de certos elementos que compõe o meio, e antes de tudo de uma grande dose de liberdade e compreensão daqueles que a rodeiam. Ela passa por diferentes fases evolutivas. Em qualquer destas fases, deve expressar livremente seus sentimentos e impressões, mantendo constantemente sua imaginação. Ela cria em torno de si um ambiente de jogo, sempre um espaço de criação. Lúdico, pois a criança desenha para brincar.
Quando a criança se expressa  através da arte, ela se lança, se projeta. Desta forma ela se modifica e está sendo modificada. Ela expressa o que sente e assimila aspectos dos ambientes de suas vivências. Faz a composição, a construção e a revelação de suas histórias.

Atividades
1)    Cite duas coisas que a contação de histórias pode enriquecer.




2)    As cantigas de roda são  também conhecidas como   ______________.


3)    O que são cantigas de roda?

4)    A criança, através da arte, ___________________seu mundo, transmitindo sua ânsia de viver, crescer e ______________________________.


5)    Em qualquer fase evolutiva, a criança deve expressar livremente seus sentimentos e impressões, mantendo constantemente sua imaginação.

(   ) FALSO.    (   ) VERDADEIRO.



Fonte:  CASTRO, Eline Fernandes de; A importância da leitura infantil para o desenvolvimento da criança.  / Pedagogia ao pé da letra

domingo, 4 de maio de 2014

As manifestações culturais nas obras de artistas visuais desde a pré-história até os dias atuais. 2014


Objetivo: Reconhecer as manifestações culturais como tema nas obras de artistas visuais desde a pré-história até os dias atuais.

As manifestações culturais nas obras de artistas visuais desde a pré-história até os dias atuais

As manifestações culturais nas obras de artistas visuais desde a pré-história até os dias atuais.

 Pré-História: As pinturas paleolíticas eram realistas e sem movimento. As figuras neolíticas eram mais estilizadas, representação de vida coletiva e com movimento.

Egito: A arte egípcia caracteriza-se pela representação da figura humana sempre com o tronco de desenhado de frente, enquanto a cabeça, as pernas e os pés são colocados de perfil (Lei da Frontalidade).
As figuras masculinas eram pintadas de vermelho e as femininas de ocre.
Os monumentos e a maioria das esculturas tinham grande dimensão, dando sensação de grandiosidade.
A arquitetura era monumental.

Grécia: A história da arte grega se divide nos seguintes períodos: Pré-helenístico (fase da aprendizagem);Arcaico ( fase da definição da arte); Clássico ( fase da perfeição) e Helenístico (fase da expansão da arte para outros povos).
A arte grega valorizava especialmente as ações humanas, expressava um ideal de beleza e tinha o homem como centro do universo.

Roma: Foi inicialmente influenciada pela arte grega. Mas, junto com a expressão da beleza, os romanos preocupavam-se com a expressão da realidade vivida.
A pintura teve uma importância muito grande no Período Augusto. Na decoração das casas de Herculana e Pompéia, as cores mais utilizadas foram o amarelo e o vermelho.
Duas grandes inovações dos romanos foram o retrato e o relevo histórico. As construções romanas eram monumentais.

Idade Média: Na Idade Média havia uma crença de que as cores puras, brilhantes e claras expressavam a beleza de Deus. Já as cores misturas eram impuras e corruptas.
No Período Românico as figuras eram estilizadas {simplificadas} e as cores chapadas. A escultura tinha a finalidade de inspirar devoção e temor, para evitar o pecado. Portanto, visava transmitir mensagens bíblicas.
A arquitetura apresentava um aspecto forte e pesado devido à abundância de pedras.
No Período Gótico a pintura era realista e detalhista, com muito azul, ocre e dourado. A arquitetura era dinâmica e graciosa, com linhas verticais voltadas para o céu. Os elementos que mais a caracterizam são os vitrais.

Renascimento: Usavam cores próximas da realidade, com figuras humanas perfeitas. A pintura do Renascimento confirma três conquistas importantes, já prenunciadas no Gótico: a perspectiva, o uso do claro-escuro e o realismo. A combinação da perspectiva e do claro-escuro contribuiu para o maior realismo das pinturas.

Barroco: A arte barroca era definida pela oposição do claro-escuro, contavam com a força das cores quentes, da gradação da claridade, todos esses elementos reforçavam a expressão de sentimentos.
Os arquitetos deixaram de lado a simplicidade e racionalidade e insistiram nos efeitos decorativos.

Rococó: Na pintura do Período Rococó os temas eram mundanos, ambientados em parques e jardins ou em interiores luxuosos. Predominam as tonalidades claras e luminosas.
Na arquitetura, o estilo rococó manifestou-se principalmente na decoração dos espaços interiores, que se revestiam de abundante e delicada ornamentação.

Neoclassicismo: Retomou os princípios da arte clássica: valorização das ações humanas e expressão da beleza ideal.
A pintura neoclássica foi inspirada, principalmente, na escultura grega e na pintura renascentista italiana, procurando o equilíbrio da composição e a harmonia do equilíbrio.
A arquitetura seguiu os modelos dos templos greco-romanos ou das edificações do Renascimento italiano.

Romantismo: A pintura romântica aproxima-se das formas barrocas. É dinâmica, realista, dramática, com forte contraste de claro-escuro. Os temas são fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas.

Realismo: Considerava que o artista não devia “melhorar” a natureza em suas obras, pois a beleza está na realidade como ela é. Essa tendência politizou o artista e daí surgiu a pintura social, denunciando as desigualdades entre trabalhadores e burguesia.

Impressionismo: Buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente.

Expressionismo: Usavam cores fortes que rejeitavam a realidade, com formas distorcidas.

Cubismo: A pintura cubista representa todas as partes do objeto num mesmo plano, como se o objeto estivesse aberto e apresentasse todos os seus lados no plano frontal. Baseia-se na destruição da harmonia clássica e na decomposição da realidade.

Abstracionismo: Não representa a realidade que nos cerca. Através de formas e cores, a pintura abstrata procura expressar determinado estado de espírito e sentimentos.

Surrealismo: Para os surrealistas, a obra de arte não resulta de manifestações lógicas do consciente, mas sim de manifestações aparentemente absurdas e ilógicas do subconsciente, como as imagens dos sonhos e das alucinações.
Op-Art: As pinturas da Op-Art apresentam diferentes figuras geométricas, combinadas de tal forma que provocam no espectador sensações de movimento; se o observador muda de posição, tem a impressão de que a obra se modifica, parecendo movimentar-se. As esculturas ops movimentavam-se impulsionadas pelo vento ou através de motores.

Pop-Art: A proposta deste movimento é romper a barreira entre a arte e a vida comum. Seus trabalhos artísticos exaltam o popular e a vida cotidiana.
Os recursos são os mesmos dos meios de comunicação de massas: cinema, televisão, publicidade. Os temas são os símbolos e os produtos industriais dirigidos às massas urbanas: lâmpadas, automóveis, tampinhas de garrafas, rótulos, etc.

Arte contemporânea: A cor tem um valor muito significativo. Muitos artistas usam cores fortes, e muitas pinturas são bastante coloridas. Os materiais não são convencionais e procuram a participação do observador.


Atividades

1)    Coloque F para falso e V para verdadeiro.

a)    (   ) As pinturas paleolíticas eram realistas e sem movimento.
b)    (   ) Para os surrealistas, a obra de arte resulta de manifestações lógicas do consciente.
c)    (   ) As pinturas da Op-Art apresentam diferentes figuras geométricas, combinadas de tal forma que ficam estáticas.
d)    (   ) A proposta da Pop-Art é romper a barreira entre a arte e a vida comum.
e)    (  ) A Arte Contemporânea só usa materiais convencionais.



2)    Responda:

a)    Como era a representação da figura humana de acordo com a Lei da Frontalidade egípcia?




b)     A história da arte grega se divide em quais períodos?



c)    Como era a pintura do Período Gótico?




d)    Quais foram os princípios da arte clássica, retomados pelo Neoclassicismo?



e)    O que os impressionistas procuravam retratar em suas obras?



3)    Complete:

a)    As grandes inovações dos romanos foram o _________________e o relevo _______________.

b)    As figuras românicas eram ________________e as cores ___________________.


c)    A pintura romântica aproxima-se das formas ____________________.


d)    A pintura ____________________________representa todas as partes do objeto num mesmo ___________________, como se o objeto estivesse aberto e apresentasse todos os seus lados no plano ____________________.



4)    Relacione:

a)    Renascimento:
b)    Barroco:
c)    Rococó:
d)    Realismo:
e)    Expressionismo:
f)     Abstracionismo:

(   ) Não representa a realidade que nos cerca.
(   ) Predominam as tonalidades claras e luminosas.
(   ) A beleza está na realidade como ela é.
(   ) Era definida pela oposição do claro-escuro.
(   ) Usavam cores próximas da realidade, com figuras humanas perfeitas.
(   ) Usavam cores fortes que rejeitavam a realidade, com formas distorcidas.